segunda-feira, 26 de abril de 2010

Fotos da Tarde dos Motociclistas

O evento "Tarde dos Motociclistas" ocorreu no dia 18 de abril no Pátio Catedral na cidade de Arapongas. Segue abaixo algumas fotos do evento.




























sexta-feira, 23 de abril de 2010

Imitador de Motos

Kansas do Fabiano

Conforme combinado, segue abaixo as fotos da Kansas do meu amigo e leitor Fabiano, da cidade de Ibiporã que sempre da uma passadinha aqui no Arapongas Moto Club.






terça-feira, 13 de abril de 2010

Relato

Texto retirado de um fórum 'Motos Custom'.

"Tem uma brincadeira que eu sempre gosto de fazer em fóruns de motos, que é postar esse desenho aqui, eheheh...

Lendo este e diversos tópicos, no qual as pessoas chegam a "esgrimar" verbalmente, tal qual no desenho acima, gostaria de contar a minha história:

- comecei tarde no motociclismo,em 2001, aos 38 anos de idade. Apreciador do estilo custom que sou, comprei evidentemente uma custom. Uma custom 125, coreana (ou xing-ling, se assim preferirem), uma Daelim Magma VT125. Para mim, totalmente inexperiente, era o máximo... era a moto!

- mas, com o tempo, fui percebendo que as coisas não eram bem assim. No primeiro treme-treme do mercado, a Daelim "picou a mula" deixando-me "órfão". Eles estavam aqui, pensando como empresários (como CNPJ, como costumo dizer) e não estavam nem ai para os CPFs...

- além disso, com o tempo comecei a perceber as limitações de uma moto pequena. As tão sonhadas viagens que queria fazer simplesmente não aconteceram, pois, mesmo com parabrisa, franjinhas de guidão e sissy-bar instalados na motoka, eu era um "estradeiro urbano". Viajar com uma moto pequena é cansativo, perigoso e imprudente.

- conversando daqui, lendo dali e principalmente, observando e testando diversas outras motos, percebi duas coisas: a primeira, é que o fato de uma moto "parecer" estradeira não significa que ela seja uma "autêntica" estradeira. A outra coisa que percebi é que sim, existe de fato diferenças muito grandes de qualidade entre as motos produzidas no Japão, Europa e EUA e as motos produzidas na Koreia e na China. Ninguém me contou, ví isso com meus próprios olhos e senti isso com minhas próprias mãos.

- em 2005 senti então que era chegada a hora de ter uma moto maior. Como a grana era curta, fui atrás de uma moto custom média que não fosse tão cara. E acabei comprando uma Suzuki Savage 2001. A partir dai eu comecei a compreender alguns conceitos, como torque e potência. E finalmente, pude pegar a estrada! Viagens de 500, 800, 1000, 1500 kms passaram a não ser problema... e olha, que antes, com a VT125, qualquer tirinho de 150, 200 km já era uma baita duma "aventura".

- duas coisas mais aconteceram. Eu comecei a entender melhor o conceito de "qualidade"... a Savage podia dormir no sereno, podia pegar chuva, que no dia seguinte eu não iria me surpreender com pontos de ferrugem. Quando ela estava suja, bastava um banho e um polimento para ela retornar ao brilho e fulgor originais. A outra coisa, é que a minha esposa passou a ser a minha companheira de viagens, pois eu passei a ter torque e potência para, garupado e com os alforjes carregados, encarar sem susto as estradas.

- mas continuei lendo, conversando e sobretudo observando. Quando parava a minha Suzkuzi ao lado das demais custom japonesas, ela "não fazia feio". Porém, bastava encostá-la perto de uma Harley para perceber que havia alguma coisa no mínimo diferente. Mesmo polida e lustrada, os cromados e a pintura da minha Suzuki não tinham o brilho que tinham os cromados e pintura das Harleys. E não era ilusão de ótica ou deslumbramento, era apenas um fato. Além disso, observando bem diversos outros detalhes, percebia claramente que as HDs eram diferentes.

- então, em 2008, vendi a minha Suzuki Savage e comprei uma Harley 883 Custom (já paguei 12 parcelas, ainda faltam outras 12 folhas no carnet). Nesse um ano que estou com a Harley, posso dizer que, tiros de 2.000 kms, carregado e garupado, são moleza. Moleza também é a manutenção de uma máquina dessas, tudo fácil, tudo à mão, no melhor estilo "faça você mesmo".

Se eu tivesse naquela de ficar "defendendo a honra" da minha Daelim, provavelmente hoje estaria com uma motoka sem suprimento de peças de reposição, já "meio acabada" e continuaria sonhando em poder viajar, poder pegar estrada. Não teria acumulado experiência e não teria feito as amizadas que fiz em diversos Estados do Brasil.

E como diz o pessoal por ai: a fila anda!

Daqui a algum tempo a 883 irá-se embora para dar lugar a uma estradeira de porte maior...

FONTE: http://www.motoscustom.com.br/forum/viewtopic.php?p=70375