Segundo o IBGE, o estado do Paraná tem 199.314,850 km² e uma população de pouco mais de 10 milhões de pessoas. Um estado muito bonito e de riquezas muitas vezes pouco conhecidas, abaixo você conhecerá um pouco do Paraná Turísco, texto de http://www.turismo.pr.gov.br
Uma boa opção para quem quer viajar de moto!
“Ecoturismo é um segmento da atividade turística que utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista através da interpretação do ambiente, promovendo o bem-estar das populações.” (Ministério do Turismo)
Definido inicialmente como "encontro do Homem com a Natureza em seu estado selvagem", o ecoturismo teve seu conceito ampliado para "modalidade turística que tem como motivação principal viajar para áreas naturais, pouco modificadas e livres de contaminação, com o objetivo específico de estudar, admirar e desfrutar ativamente de suas paisagens, plantas e animais existentes nessas áreas" (Ceballos-Lascuráin, 95).
No Brasil a atividade vem sendo discutida desde 1985. Na época era conhecida como turismo de natureza ou ecológico e era praticado por grupos esparsos, de forma pouco organizada. Em 1987 ocorreu a primeira iniciativa governamental de proceder a uma proposta de ordenação, com a criação da Comissão Técnica Nacional, da qual faziam parte, representantes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA e do Instituto Brasileiro de Turismo - EMBRATUR e cujo objetivo era monitorar o Projeto de Turismo Ecológico.
Em 1992 realizou-se em Belize o Congresso Mundial de Ecoturismo, ocasião em que a atividade foi definida como "turismo dedicado à apreciação da natureza em forma ativa, com o objetivo de conhecer e interpretar valores naturais e culturais existentes, em estreita interação e integração com as comunidades locais e com um mínimo de impacto sobre os recursos a ser base de apoio aos esforços dedicados à preservação e manejo das áreas naturais onde se desenvolvem as atividades ou naquelas cuja prioridade seja a manutenção da biodiversidade".
O ecoturismo no Brasil era visto como "uma atividade ainda desordenada, impulsionada quase que exclusivamente pela oportunidade mercadológica, deixando, a rigor, de gerar os benefícios sócio-econômicos e ambientais esperados e comprometendo, não raro, o conceito e a imagem do produto ecoturístico brasileiro nos mercados interno e externo" (Grupo de Trabalho Interministerial MICT/MMA, 1994).
"O ecoturismo como componente lógico de desenvolvimento sustentável exige uma abordagem multidisciplinar, planejamento cuidadoso (tanto físico quanto administrativo), regulamentos e regras severas que garantirão a sustentabilidade da operação. Só por meio do desenvolvimento intersetorial o ecoturismo atingirá integralmente a sua meta. Governos, empresas privadas, comunidades locais e ONGs tem todos, um papel importante a cumprir. Acredito firmemente que cada país deveria estabelecer planos nacionais de turismo como parte de uma estratégia integral de planejamento que inclua o componente ambiental e as regras de ecoturismo. Câmaras nacionais de ecoturismo com representantes de todos os setores envolvidos no processo ecoturístico, tem sido criadas recentemente em vários paises, com resultados promissores" (Ceballos-Lascuráin, 95).
Em 1994 foi elaborado o documento "Diretrizes para uma Política Nacional de Ecoturismo", pelo Grupo de Trabalho Interministerial integrado por representantes do Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo, do Ministério do Meio Ambiente e da Amazônia Legal, do Ministério da Educação e Cultura do IBAMA e EMBRATUR, contando com a participação de outros órgãos públicos, da iniciativa privada e de diversas ONGs brasileiras. "Nesse trabalho o ecoturismo utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista através da interpretação do ambiente, promovendo o bem-estar das populações locais" (Barros, 95).
A valorização e o reconhecimento do potencial e da importância do ecoturismo começava a aparecer em ações governamentais e na iniciativa privada. Surgiam agências especializadas que organizavam encontros, debates, cursos de capacitação e treinamento, evidenciando um ritmo rápido de desenvolvimento das atividades ecoturísticas em nosso país. Durante o ano de 1995, a Prefeitura Municipal de Canela (RS) realizou a 1ª Bienal de Ecoturismo de Canela que reuniu representantes dos mais variados setores ligados ao ecoturismo, culminando com a criação do Instituto de Ecoturismo do Brasil-IEB. Desde então, a definição de ecoturismo proposta nas "Diretrizes para uma Política Nacional de Ecoturismo ", foi adotada pelo IEB, apenas com ligeiras modificações".
"O ecoturismo é a prática do turismo recreativo, esportivo ou educativo, que se utiliza de forma sustentável dos patrimônios natural e cultural, incentiva a sua conservação, promove a formação de consciência ambientalista e garante o bem-estar das populações envolvidas" (IEB, 95).
O rápido crescimento do turismo como fator econômico e social é um fenômeno recente, e do ponto de vista mercadológico, o ecoturismo, utilizando-se do patrimônio natural de forma sustentável, é um segmento que tem crescido a um ritmo considerável ao longo dos anos. Na sociedade moderna, o reconhecido direito ao lazer e ao progresso social abriu as portas do turismo a todas as camadas sociais. O turismo deixou de ser considerado artigo de luxo passando a ser um bem necessário à melhoria da qualidade de vida. Mas, para o desenvolvimento coerente do ecoturismo é necessário observar alguns fatores: a utilização racional dos potenciais, em especial os recursos naturais e a promoção de benefícios sócio-econômicos às populações residentes em áreas naturais de interesse turístico.
Estas áreas têm características próprias, apresentando restrições ou limites de alterações aceitáveis a ações antrópicas, devendo-se, portanto considerar as realidades locais no planejamento ecoturístico. A curiosidade, a pesquisa, a preocupação com o equilíbrio das espécies e do meio, passando a ser um sentimento universal e não mais monopólio dos técnicos e cientistas. Há um desejo maior de conhecer a natureza, e o turismo emerge como forma de levar o homem a um contato mais restrito com ela, de maneira orientada e conservacionista, sendo a Educação Ambiental um instrumento importante neste processo.
A conscientização da sociedade quanto às questões ambientais tem gerado crescente demanda por atividades de lazer e recreação em áreas naturais. Mas, a oferta de produtos ecoturísticos depende essencialmente da existência de áreas de significativo valor ecológico e cultural; da maneira como estas áreas são geridas; da existência de infra-estruturas adequadas e da disponibilidade de recursos humanos capacitados. E isto, só pode ser atingido através de amplo planejamento, integrado e participativo que considere:
• o respeito às culturas nativas;
• o uso sustentável dos recursos;
• a proteção da biodiversidade;
• a integração do turismo nos planos e projetos comunitários com a participação da população residente;
• o apoio às economias locais;
• consulta a todos os interessados;
• as pesquisas de mercado;
• as estratégias e mecanismos mercadológicos, e;
• o estudo prévio para minimização dos impactos ambientais e sociocultural.
Histórico
Em 1987, a EMBRATUR - Instituto Brasileiro de Turismo, com a colaboração da SEMA - Secretaria Especial de Meio Ambiente e do IBDF - Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal, lançou o programa Turismo Ecológico, com o objetivo de reaproximar o homem da natureza.
Com base na proposta de Turismo Ecológico, várias opções foram desenvolvidas, entre elas, destacou-se: o levantamento dos atrativos brasileiros; a definição de critérios para a preparação de roteiros; a identificação das atividades ou formas de utilização racional dos atrativos para fins turísticos; o cadastramento de operadoras de turismo; o planejamento e a organização de cursos de especialização para guias, sendo que os estados ficaram incumbidos de desenvolver estas ações.
Em 1988, a PARANATUR - Empresa Paranaense de Turismo instituiu a Comissão Técnica Estadual de Turismo Ecológico com o objetivo de subsidiar a Comissão Técnica da esfera federal para o desenvolvimento do Programa Turismo Ecológico. Em 1989 houve uma interrupção do projeto, face a reestruturação dos órgãos envolvidos.
Em 1991, EMBRATUR e IBAMA assinaram convênio definindo trabalho conjunto na implantação da segunda fase do programa. Depois disso, houve diversas iniciativas isoladas de órgãos de governo visando o desenvolvimento do turismo em áreas naturais, destacando-se a promoção da educação ambiental; a identificação e divulgação de atrativos e roteiros, a assessoria a projetos ecológicos, entre outros, muitas vezes acarretando em paralelismos.
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“Ecoturismo é um segmento da atividade turística que utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista através da interpretação do ambiente, promovendo o bem-estar das populações.” (Ministério do Turismo)
Definido inicialmente como "encontro do Homem com a Natureza em seu estado selvagem", o ecoturismo teve seu conceito ampliado para "modalidade turística que tem como motivação principal viajar para áreas naturais, pouco modificadas e livres de contaminação, com o objetivo específico de estudar, admirar e desfrutar ativamente de suas paisagens, plantas e animais existentes nessas áreas" (Ceballos-Lascuráin, 95).
No Brasil a atividade vem sendo discutida desde 1985. Na época era conhecida como turismo de natureza ou ecológico e era praticado por grupos esparsos, de forma pouco organizada. Em 1987 ocorreu a primeira iniciativa governamental de proceder a uma proposta de ordenação, com a criação da Comissão Técnica Nacional, da qual faziam parte, representantes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA e do Instituto Brasileiro de Turismo - EMBRATUR e cujo objetivo era monitorar o Projeto de Turismo Ecológico.
Em 1992 realizou-se em Belize o Congresso Mundial de Ecoturismo, ocasião em que a atividade foi definida como "turismo dedicado à apreciação da natureza em forma ativa, com o objetivo de conhecer e interpretar valores naturais e culturais existentes, em estreita interação e integração com as comunidades locais e com um mínimo de impacto sobre os recursos a ser base de apoio aos esforços dedicados à preservação e manejo das áreas naturais onde se desenvolvem as atividades ou naquelas cuja prioridade seja a manutenção da biodiversidade".
O ecoturismo no Brasil era visto como "uma atividade ainda desordenada, impulsionada quase que exclusivamente pela oportunidade mercadológica, deixando, a rigor, de gerar os benefícios sócio-econômicos e ambientais esperados e comprometendo, não raro, o conceito e a imagem do produto ecoturístico brasileiro nos mercados interno e externo" (Grupo de Trabalho Interministerial MICT/MMA, 1994).
"O ecoturismo como componente lógico de desenvolvimento sustentável exige uma abordagem multidisciplinar, planejamento cuidadoso (tanto físico quanto administrativo), regulamentos e regras severas que garantirão a sustentabilidade da operação. Só por meio do desenvolvimento intersetorial o ecoturismo atingirá integralmente a sua meta. Governos, empresas privadas, comunidades locais e ONGs tem todos, um papel importante a cumprir. Acredito firmemente que cada país deveria estabelecer planos nacionais de turismo como parte de uma estratégia integral de planejamento que inclua o componente ambiental e as regras de ecoturismo. Câmaras nacionais de ecoturismo com representantes de todos os setores envolvidos no processo ecoturístico, tem sido criadas recentemente em vários paises, com resultados promissores" (Ceballos-Lascuráin, 95).
Em 1994 foi elaborado o documento "Diretrizes para uma Política Nacional de Ecoturismo", pelo Grupo de Trabalho Interministerial integrado por representantes do Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo, do Ministério do Meio Ambiente e da Amazônia Legal, do Ministério da Educação e Cultura do IBAMA e EMBRATUR, contando com a participação de outros órgãos públicos, da iniciativa privada e de diversas ONGs brasileiras. "Nesse trabalho o ecoturismo utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista através da interpretação do ambiente, promovendo o bem-estar das populações locais" (Barros, 95).
A valorização e o reconhecimento do potencial e da importância do ecoturismo começava a aparecer em ações governamentais e na iniciativa privada. Surgiam agências especializadas que organizavam encontros, debates, cursos de capacitação e treinamento, evidenciando um ritmo rápido de desenvolvimento das atividades ecoturísticas em nosso país. Durante o ano de 1995, a Prefeitura Municipal de Canela (RS) realizou a 1ª Bienal de Ecoturismo de Canela que reuniu representantes dos mais variados setores ligados ao ecoturismo, culminando com a criação do Instituto de Ecoturismo do Brasil-IEB. Desde então, a definição de ecoturismo proposta nas "Diretrizes para uma Política Nacional de Ecoturismo ", foi adotada pelo IEB, apenas com ligeiras modificações".
"O ecoturismo é a prática do turismo recreativo, esportivo ou educativo, que se utiliza de forma sustentável dos patrimônios natural e cultural, incentiva a sua conservação, promove a formação de consciência ambientalista e garante o bem-estar das populações envolvidas" (IEB, 95).
O rápido crescimento do turismo como fator econômico e social é um fenômeno recente, e do ponto de vista mercadológico, o ecoturismo, utilizando-se do patrimônio natural de forma sustentável, é um segmento que tem crescido a um ritmo considerável ao longo dos anos. Na sociedade moderna, o reconhecido direito ao lazer e ao progresso social abriu as portas do turismo a todas as camadas sociais. O turismo deixou de ser considerado artigo de luxo passando a ser um bem necessário à melhoria da qualidade de vida. Mas, para o desenvolvimento coerente do ecoturismo é necessário observar alguns fatores: a utilização racional dos potenciais, em especial os recursos naturais e a promoção de benefícios sócio-econômicos às populações residentes em áreas naturais de interesse turístico.
Estas áreas têm características próprias, apresentando restrições ou limites de alterações aceitáveis a ações antrópicas, devendo-se, portanto considerar as realidades locais no planejamento ecoturístico. A curiosidade, a pesquisa, a preocupação com o equilíbrio das espécies e do meio, passando a ser um sentimento universal e não mais monopólio dos técnicos e cientistas. Há um desejo maior de conhecer a natureza, e o turismo emerge como forma de levar o homem a um contato mais restrito com ela, de maneira orientada e conservacionista, sendo a Educação Ambiental um instrumento importante neste processo.
A conscientização da sociedade quanto às questões ambientais tem gerado crescente demanda por atividades de lazer e recreação em áreas naturais. Mas, a oferta de produtos ecoturísticos depende essencialmente da existência de áreas de significativo valor ecológico e cultural; da maneira como estas áreas são geridas; da existência de infra-estruturas adequadas e da disponibilidade de recursos humanos capacitados. E isto, só pode ser atingido através de amplo planejamento, integrado e participativo que considere:
• o respeito às culturas nativas;
• o uso sustentável dos recursos;
• a proteção da biodiversidade;
• a integração do turismo nos planos e projetos comunitários com a participação da população residente;
• o apoio às economias locais;
• consulta a todos os interessados;
• as pesquisas de mercado;
• as estratégias e mecanismos mercadológicos, e;
• o estudo prévio para minimização dos impactos ambientais e sociocultural.
Histórico
Em 1987, a EMBRATUR - Instituto Brasileiro de Turismo, com a colaboração da SEMA - Secretaria Especial de Meio Ambiente e do IBDF - Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal, lançou o programa Turismo Ecológico, com o objetivo de reaproximar o homem da natureza.
Com base na proposta de Turismo Ecológico, várias opções foram desenvolvidas, entre elas, destacou-se: o levantamento dos atrativos brasileiros; a definição de critérios para a preparação de roteiros; a identificação das atividades ou formas de utilização racional dos atrativos para fins turísticos; o cadastramento de operadoras de turismo; o planejamento e a organização de cursos de especialização para guias, sendo que os estados ficaram incumbidos de desenvolver estas ações.
Em 1988, a PARANATUR - Empresa Paranaense de Turismo instituiu a Comissão Técnica Estadual de Turismo Ecológico com o objetivo de subsidiar a Comissão Técnica da esfera federal para o desenvolvimento do Programa Turismo Ecológico. Em 1989 houve uma interrupção do projeto, face a reestruturação dos órgãos envolvidos.
Em 1991, EMBRATUR e IBAMA assinaram convênio definindo trabalho conjunto na implantação da segunda fase do programa. Depois disso, houve diversas iniciativas isoladas de órgãos de governo visando o desenvolvimento do turismo em áreas naturais, destacando-se a promoção da educação ambiental; a identificação e divulgação de atrativos e roteiros, a assessoria a projetos ecológicos, entre outros, muitas vezes acarretando em paralelismos.
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