As regras de emissões de poluentes entraram em vigor em janeiro, mas somente agora a moto passou por uma recalibração do sistema de combustão e de ignição e adotou um sistema que injeta ar no escapamento para reduzir a emissão de monóxido de carbono (CO). Além disso, ganhou novo catalisador no interior do tubo do escape.
Em função das modificações, o motor perdeu potência e torque. Com 149,4 cm³, agora o propulsor de origem chinesa da marca Lifan gera 11,1 cavalos de potência máxima a 8500 rpm (antes eram 13,2 cv a 7.700 rpm). O mesmo aconteceu com o torque. Caiu de 1,31 kgfm a 7.000 rpm para 1,20 kgfm a 7.800 rpm. Analisando os números e rodando com Speed 150 fica evidente a perda de desempenho, principalmente em baixas rotações.
O melhor rendimento para este motor de um cilindro OHV (Over Head Valves) é acima dos 6.000 giros. Porém, desta faixa de rotação para cima a vibração fica acentuada e incomoda bastante o piloto. Outro item de conforto que poderia ser melhorado é o assento, que poderia ter uma espuma de maior densidade. Outro resultado negativo da necessidade do motor girar mais para não perder tanto desempenho foi o consumo. Na cidade a Speed 150 rodou 30 km/litro de gasolina - número baixo levando-se em consideração a capacidade do motor e o consumo médio das concorrentes.
FONTE: http://carros.uol.com.br/ultnot/2009/08/22/ult5498u254.jhtm