terça-feira, 18 de agosto de 2009

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A BMW irá fabricar motocicletas no Brasil, informou nesta segunda-feira (3) a Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus). A produção será na capital amazonense e usará a estrutura da Dafra Motos. Será a primeira unidade da montadora alemã fora da Europa.

O negócio foi acertado no último dia 30 em reunião do Conselho de Administração da Suframa, que aprovou o projeto de diversificação da linha de montagem da Dafra. A empresa firmou acordo semelhante no início do mês com a TVS Motor Company, da Índia.

A montadora nacional, que produz motos de até 450 cilindradas, passará a ter a tecnologia para montar um modelo de 650 cilindradas da BMW com foco no mercado brasileiro.

Por meio de assessoria, a BMW confirmou a negociação, mas não quis dar detalhes. A Dafra informou que tem conversado com os alemães nos últimos meses, mas que só vai se pronunciar quanto o contrato for assinado --ainda não há data prevista para isso.

Segundo Oldemar Ianck, superintendente-adjunto de projetos da Zona Franca, a previsão é de investimentos de até R$ 5 milhões pela empresa alemã, que fez diversas visitas ao polo industrial e trabalhou com três opções de montadoras antes de escolher a Dafra.

Segmento sem crise

A negociação vem em um momento em que a BMW vendeu 9,3% a mais de suas motos importadas no Brasil de janeiro a julho de 2009, em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2008, o crescimento foi de 72% sobre o ano anterior. A montadora atua no segmento acima de 500 cilindradas.

Entre as empresas nacionais, a queda de vendas, contando-se todos os segmentos, foi de quase 30% no primeiro semestre de 2009 em relação ao mesmo período de 2008.

"Para o nosso segmento, esta informação [crise] não se aplica, pois ele tem demonstrado grande potencial de crescimento", informou a BMW.

Para o dirigente da Suframa, a aposta da montadora estrangeira reforça a esperança por um reaquecimento do setor no segundo semestre. "A confiança deles no mercado nacional é uma sinalização importante para o mercado", afirmou.

FONTE: http://noticias.bol.uol.com.br/economia/2009/08/04/ult4734u34304.jhtm

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