A Serra do Rio do Rastro é uma das serras de Santa Catarina, localizada no sul do estado. É cortada pela rodovia SC-438, onde se tem uma espetacular vista da serra. Com muitas matas e cachoeiras, é um dos cartões-postais do estado.
Localiza-se no município de Lauro Müller, a mais de 1460 metros de altitude. Um mirante localizado em seu topo proporciona uma bela visão.
O percurso da rodovia SC-438 é caracterizado por subidas íngremes e curvas fechadas, bem como pelos seus quiosques, ótimos locais para desfrutar a paz proporcionada pela natureza.
Se você necessita sair da estrada para revisar a moto ou para descansar um pouco, veja aqui algumas coisas para recordar:
Avaliar o acostamento da estrada – Assegura-se que a superfície do acostamento da estrada esteja suficientemente firme para poder passar sobre ele. Se é de capim, areia solta o se você simplesmente não está seguro do acostamento, diminua a velocidade antes de entrar.
Sair completamente da estrada – Afaste-se o máximo possível da estrada. Uma motocicleta parada ao lado da estrada pode ser muito difícil de ser vista. Você não quer que outra pessoa saia da estrada no mesmo lugar que você.
Estacione com cuidado – Os acostamentos da estradas soltos ou de cascalho fazem com que seja difícil estabilizar a moto.
Sinais – Os condutores de trás não esperam que você vá diminuir a velocidade. Faça um sinal claro de que vai diminuir a velocidade e que vai mudar de direção. Revise o espelho e vire a cabeça para ver atrás antes de fazer algo.
LEMBRE-SE:
1.Detenha-se completamente quando encontrar as seguintes situações:
Semáforo vermelho;
Linha de pare;
Aviso de pare.
2.Não obstrua a faixa de pedestre. RESPEITE-A
3.Tão pouco conduza sua motocicleta entre veículos, nem sequer quando este estejam parados, muito menos ziguezagueando.
4.É proibido o trânsito de motocicletas e motonetas pelas ciclovias.
Andar na cidade em meio a outros veículos pode ser fácil, mas também perigoso então veja algumas coisas que você pode fazer para tornar seu passeio mais seguro:
SEMÁFORO:
Ao parar em um semáforo, pare sempre sobre a linha divisória da pista se houver mais de uma para o mesmo lado, deixe sempre a pista para os carros, alguém por distração pode não vê-lo e uma pancada na traseira é bem ruim. Pela mesma razão nunca pare atrás de um carro, quem vem atrás pode não conseguir parar e prensá-lo contra o carro da frente.
COM OUTRAS MOTOS:
Quando andar com outras motos na cidade ocupe sempre a mesma pista. Evite andar um ao lado do outro, em caso de necessidade de desviar de um obstáculo não será possível por falta de espaço.
Se a moto da frente parar bruscamente, não ultrapasse, ele pode ter visto algo que você ainda não viu, então pare também!
ULTRAPASSAGEM:
Quando estiver no trânsito da cidade NUNCA ultrapasse pela direita, especialmente os veículos, lembre que muitos não sinalizam quando vão dobrar a direita e não esperam que venha alguém pela direita;
ESTACIONAMENTO:
Quando precisar estacionar opte pelos estacionamentos específicos de motos são mais seguros que parar entre carros que na hora de sair podem derrubar sua moto!
Estacione sempre com a moto de frente para rua (traseira na calçada) na hora de sair é sempre mais fácil e mais seguro;
COSTURAR NO TRÂNSITO:
Apesar da moto se prestar a andar entre os carros evite fazer isso especialmente em vias de maior velocidade, pense que os motoristas de veículos não esperam que esteja passando uma moto entre eles e a atitude normal de trocar de pista sem sinalizar pode tornar-se um acidente e tanto! Deixe para ultrapassar os veículos quando estiverem lentos ou parados.
FAROL ACESO:
Além de ser uma exigência do novo código de trânsito, é sempre mais seguro andar de farol aceso mesmo de dia. É recomendável que use o farol alto durante o dia, outros veículos lhe percebem mais facilmente.
Via pública é a superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, compreendendo a pista, a calçada, o acostamento, a ilha e o canteiro central. Podem ser urbanas ou rurais (estradas ou rodovias).
Cada via tem suas características, que devem ser observadas para diminuir os riscos de acidentes.
Você tem a obrigação de dirigir numa velocidade compatível com as condições da via, respeitando os limites de velocidade estabelecidos.
Embora os limites de velocidade sejam os que estão nas placas de sinalização, há determinadas circunstâncias momentâneas nas condições da via – tráfego, condições do tempo, obstáculos, aglomeração de pessoas – que exigem que você reduza a velocidade e redobre sua atenção, para dirigir com segurança. Quanto maior a velocidade, maior é o risco e mais graves são os acidentes e maior a possibilidade de morte no trânsito.
O tempo que se ganha utilizando uma velocidade mais elevada não compensa os riscos e o estresse. Por exemplo, a 80 quilômetros por hora você percorre uma distância de 50 quilômetros em 37 minutos e a 100 quilômetros por hora você vai demorar 30 minutos para percorrer a mesma distância.
Onde há sinalização proibindo a ultrapassagem, não ultrapasse. A sinalização é a representação da lei e foi implantada por pessoal técnico que já calculou que naquele trecho não é possível a ultrapassagem, porque há perigo de acidente.
Nos trechos onde houver sinalização permitindo a ultrapassagem, ou onde não houver qualquer tipo de sinalização, só ultrapasse se a faixa do sentido contrário de fluxo estiver livre e, mesmo assim, só tome a decisão considerando a potência do seu veículo e a velocidade do veículo que vai à frente.
Nas subidas só ultrapasse quando já estiver disponível a terceira faixa, destinada a veículos lentos. Não existindo esta faixa, siga as mesmas orientações anteriores, mas considere que a potência exigida do seu veículo vai ser maior que na pista plana.
Para ultrapassar, acione a seta para esquerda, mude de faixa a uma distância segura do veículo à sua frente e só retorne à faixa normal de tráfego quando puder enxergar o veículo ultrapassado pelo retrovisor.
Nos declives, as velocidades de todos os veículos são muito maiores. Para ultrapassar, tome cuidado adicional com a velocidade necessária para a ultrapassagem. Lembre-se que você não pode exceder a velocidade máxima permitida naquele trecho da via.
Outros veículos podem querer ultrapassá-lo. Não dificulte a ultrapassagem, mantendo a velocidade do seu veículo ou até mesmo reduzindo-a ligeiramente.
O atrito do pneu com o solo é reduzido pela presença de água, óleo, barro, areia ou outros líquidos ou materiais na pista e essa perda de aderência pode causar derrapagens e descontrole do veículo.
Fique sempre atento ao estado do pavimento da via e procure adequar sua velocidade a essa situação. Evite mudanças abruptas de velocidade e frenagens bruscas, que tornam mais difícil o controle do veículo nessas condições.
Ondulações, buracos, elevações, inclinações ou alterações do tipo de piso podem desestabilizar o veículo e provocar a perda do controle.
Passar por buracos, depressões ou lombadas pode causar desequilíbrio em seu veículo, danificar componentes ou ainda fazer você perder a dirigibilidade. Ainda você pode agravar o problema se usar incorretamente os freios ou se fizer um movimento brusco com a direção.
Ao perceber antecipadamente estas ocorrências na pista, reduza a velocidade, usando os freios. Mas, evite acioná-los durante a passagem pelos buracos, depressões e lombadas, porque isso vai aumentar o desequilíbrio de todo o conjunto.
A chuva é o maior inconveniente nas viagens de moto. Se isso acontecer à noite, então, a dica é não seguir viagem – a não ser que a estrada seja plenamente segura, você esteja bem protegido e faltar pouco para o local de destino. Do contrário, procure um lugar para dormir.
Veículos trafegando em sentido contrário, com o pára-brisa molhado, são o melhor aviso de que a chuva à frente. Comece a preparar-se para enfrenta-la. Não deixe pra vestir seu macacão impermeável somente no momento em que “encontra-la”.
Assim que a chuva começar, pare e espere que molhe a pista, lavando todos os detritos de óleo e areia que possam existir.
Sob a chuva, reduza a velocidade e passe a frear com maior sensibilidade e menos potência. Se pressentir o início de travamento de uma das rodas, “alivie” o freio, voltando a aciona-lo até concluir a manobra.
Trafegar em pista molhada exige muito cuidado. Por exemplo: a distância de frenagem chega a ser 50% superior ao que seria necessário em pista seca. Adote uma postura defensiva e antecipe-se a situações de fisco freando antes do que seria o normal.
O “spray” de água e detritos, levantados pelos pneus dos outros veículos, suja a viseira do capacete. Tenha sempre pedaços de papel absorvente ou papel higiênico que limpa sem riscar.
A chuva pode penetrar na bagagem e molhar as roupas. Para evitar isso, coloque sempre suas roupas (e também objetos) dentro de sacos plásticos antes de acomoda-los na bolsa ou alforge.
NOITE
Viajar a noite não é o mais recomendável. Tudo fica mais difícil, desde um abastecimento a até um socorro mecânico. A atenção deve ser redobrada e nem sempre é possível enxergar “armadilhas” como buracos e manchas de óleo. Mas se for inevitável, viaje descansado, pois o cansaço, principalmente à noite, pode ser muito perigoso.
Nunca saia à noite sem que farol, piscas e lanternas estejam em perfeitas condições. O farol (ou faróis) deve ser regulado caso você esteja com garupa e bagagem, pois com mais peso, a moto fica mais baixa e o facho de luz sai do ajuste ideal.
Procure ter a viseira do capacete em perfeitas condições. Viseira suja e muita riscada acaba criando distorções e reflexos inconvenientes com a luz vinda dos outros veículos. Isso limita a capacidade de visão.
Procure fazer com que as paradas para descanso sejam em postos de gasolina ou outros lugares seguros e bem iluminados. Evitem paradas nos acostamentos das estradas.
Sendo preciso parar no acostamento à noite, procure afastar-se o máximo possível da pista. Para ser visto pelos demais veículos, mantenha a lanterna ligada e os pisca-piscas sinalizando alerta.
FRIO
O frio pode se tornar um grave problema se for preciso enfrenta-lo por horas seguidas. A baixa temperatura pode causar a hipotermia em mãos e pés, ou seja, o “congelamento” desses pontos, com perda da sensibilidade e da movimentação – o que pode ser muito perigoso.
Para proteger-se, o ideal é usar sob as luvas de couro, luvas de tecidos, ou, por cima das luvas de couro, luvas cirúrgicas de borracha para impermeabilizar. Nos pés, meias e uma proteção com plástico por dentro da bota para evitar a umidade.
Em cima da moto, a temperatura “sentida” pode chegar a ser de até cinco graus centígrados menor do que a temperatura ambiente. Por isso, agasalhe-se prevendo essa diferença de temperatura.
A respiração, no frio, pode causar o embaçamento da viseira. Nesse caso, a dica é passar a respiração pela boca, direcionando o ar para a parte inferior do capacete.
1.Use um capacete de tamanho apropriado para sua cabeça. O uso de capacetes de tamanho inadequado é bastante desconfortável. Além disso, o capacete irá prejudicar sua visão durante a condução da motocicleta, deslocando-se para frente ou para trás, podendo ainda sair da cabeça em caso de acidente.
2.Inspecione o capacete antes de usá-lo.
Inspecione se as peças estão fixadas corretamente. Se não estiverem, a função do capacete será prejudicada e a proteção necessária não será obtida.
3. Use o capacete corretamente.
Se o capacete for colocado muito para frente ou para trás, não irá oferecer a proteção necessária, podendo bloquear sua visão durante a condução da motocicleta ou ainda sair da cabeça em caso de acidente.
4.Ajuste a cinta jugular do capacete corretamente.
Se a cinta jugular Não estiver ajustada corretamente, o capacete não oferecerá a proteção necessária, podendo ainda sair da cabeça em caso de acidente.
5.Não instale nem remova qualquer peça que não esteja indicada neste manual.
Não efetue modificações no capacete (furos, cortes etc.). Se isto acontecer, a estrutura do capacete será afetada, prejudicando seu desempenho e diminuindo a proteção oferecida.
6.Não use solventes orgânicos como gasolina, benzina, thinner etc.
O uso deste tipo de solvente afeta o material do capacete, tornando-o ineficiente e diminuindo a proteção oferecida.
7.Não pinte o capacete.
Os solventes orgânicos contidos na tinta ou o calor produzido durante a secagem afetam o material do capacete, tornando-o ineficiente e diminuindo a proteção oferecida.
8.Não use capacetes que já tenham se envolvido em acidentes. A energia de um impacto é absorvida através da deformação das peças do capacete a fim de proteger a cabeça. Um capacete que tenha sofrido um impacto violento não irá oferecer a proteção necessária. Nunca use este tipo de capacete, mesmo se sua superfície não apresentar maiores danos (consulte-nos ou substitua o capacete por um novo).
9.Não use viseiras sujas ou defeituosas.
A sujeira ou os danos podem diminuir sua visão. Limpe a viseira antes de dirigir a motocicleta ou, em caso de danos, substitua-a por uma viseira nova original.
10.Manuseie o capacete cuidadosamente.
Se o capacete for manuseado incorretamente, sendo jogado, ficando pendurado no espelho retrovisor etc., poderá ser danificado e não oferecerá a proteção necessária.
11.Não dirija a motocicleta com o capacete fixado em seu suporte. O suporte do capacete deve ser usado somente quando a motocicleta estiver estacionada. Caso contrário, a condução da motocicleta será prejudicada. O capacete poderá ser danificado e não oferecerá a proteção necessária.
12.Não exponha o capacete a temperaturas superiores a 50º C.
Cuidado Não deixe o capacete no interior de veículos fechados, sob a incidência direta do sol ou próximo a aquecedores. Não seque o capacete com secadores de cabelo etc. Se o capacete for exposto a temperaturas superiores a 50ºC, poderá ficar deformado e seu material deteriorado. Se isto acontecer, a proteção necessária não será obtida.
13.Seja bastante cuidadoso com as mudanças do tempo.
Se a viseira ficar embaçada por causa da chuva ou de mudanças de temperatura, sua visão será prejudicada. Se esta condição puder ser antecipada, ajuste a abertura da viseira e dirija em baixa velocidade.
14.Sugerimos a troca do capacete após 03(três) anos de uso contínuo. Não utilizar capacetes velhos ou reformados.
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Os pneus são itens essenciais para se pilotar com segurança e até mesmo para o bom funcionamento de toda a motocicleta. Porém, são lembrados apenas quando sua substituição passa a ser a única solução. E aí está o perigo. Pneumáticos em bom estado são fundamentais para a segurança do piloto. Fique atento às dicas e cuidados básicos com os pneus.
Na hora da compra
Ao escolher pneus novos para sua moto, é importante ficar atento às especificações técnicas para saber se estão de acordo com os requisitos do equipamento de duas rodas, o tipo de terreno e a forma de utilização. Existem os compostos mais duros, que sofrem menos com o desgaste; e os mais macios, que oferecem maior aderência. Procure escolher aquele mais adequado às suas necessidades para não ter nenhuma dor de cabeça no futuro.
Uma dúvida comum entre os motociclistas na hora da compra é não saber interpretar os pequenos números dispostos na lateral de cada pneu. Lá estão descritos os códigos com as principais características estruturais do composto e suas limitações de uso.
Em um pneu com medida 150/70 17 69H, por exemplo, temos no primeiro número (150) a largura da banda de rodagem em milímetros, e logo após a indicação de sua altura lateral (70) expressa em porcentagem. No caso, esse pneumático tem 150 mm de largura e 105 mm de altura.
Na seqüência, vem a medida do aro (17 polegadas) e mais adiante (69) o índice de capacidade de carga (325 kg). Por último está o código de limite de velocidade (“H” = 210 km/h, neste caso). Vale lembrar que essas medidas geralmente variam entre marcas e modelos. Em caso de dúvidas consulte o manual do proprietário de sua motocicleta e veja as indicações do fabricante. Para sua segurança, respeite essas limitações.
Outra dica importante é fugir dos pneus remodelados. O preço é atraente, mas sua qualidade ainda é duvidosa e já teve seu uso proibido pelos órgãos de trânsito. Não se engane. Prefira os novos e de marcas mais conhecidas do mercado. Opções são o que não faltam.
Reparos
Hoje em dia existem dezenas de produtos tidos como “milagrosos” que prometem resolver pequenos furos e vazamentos. Apesar de tentadores, os chamados “tapa-buracos” servem apenas como uma solução paliativa do problema. Durante as viagens pode ser uma boa opção carregá-los por serem ótimos “quebra-galhos”. No entanto, rode poucos quilômetros após sua aplicação.
No caso de furos em pneus com câmara, nunca faça o reparo. A melhor alternativa é trocar a câmara e pedir para que um especialista inspecione os aros em busca de possíveis danos à sua carcaça. Caso o reparo tenha que ser feito na hora, evite utilizar ferramentas pontiagudas ou cortantes para tirar o pneu do aro. Sem perceber, você pode danificar a estrutura e provocar futuros vazamentos.
Os fabricantes alertam também para o fato de alguns pneus terem uma indicação pintada em sua lateral. Esses pequenos pontos mostram exatamente onde o pneu é mais leve em sua estrutura. Quando estiver fazendo a reposição, procure posicionar esta parte próxima à válvula de ar para não prejudicar o desbalanceamento. Outro ponto interessante é sempre que trocar um composto velho por um novo, substitua também a câmara. Invista em sua segurança.
Manutenção
Os compostos utilizados nos pneus para motos são diferentes dos usados em automóveis. Nas motocicletas, eles são mais macios e fabricados com uma camada mais fina de borracha. Em outras palavras são mais sensíveis, e, conseqüentemente, sofrem mais com o desgaste. Neste caso, a atenção do motociclista com a manutenção deve ser redobrada.
A média de vida de um pneu está na casa dos 15.000 km. No entanto, alguns fatores como tipo do desenho, tipo da pista, condições atmosféricas, características da motocicleta e estilo de pilotagem podem aumentar ou diminuir sua vida útil. Fique atento para o desgaste excessivo ou desalinhado na banda de rodagem. Na dúvida, peça para um profissional realizar o alinhamento das rodas.
Verifique a calibragem dos pneus pelo menos uma vez por semana e respeite os valores indicados pelo manual do proprietário. Vale lembrar que a alteração de qualquer componente da roda ou pneu que não esteja de acordo com as indicações fornecidas pelo fabricante, ou mesmo a utilização de produtos com especificações diferentes (rodas e pneus com medidas distintas, por exemplo) pode resultar em uma grande dor de cabeça para o motociclista. Problemas com o consumo exagerado de combustível, falta de aderência e o desbalanceamento do conjunto (trepidação) são os mais comuns.
Antes de sair de casa, procure por bolhas ou pequenas deformações de estrutura. Pneu careca deve ser trocado, sempre! Para saber até onde se pode rodar com segurança, procure pela sigla TWI (Tread Wear Indicator, que significa marca indicadora de desgaste dos sulcos) na lateral do pneu. O TWI mostra onde estão os filetes de borracha entre os sulcos, que servem como referência do limite de uso. Pode-se também levar como base a profundidade dos sulcos, pela legislação brasileira não pode ser inferior a 1,0 mm em motos.
Na chuva, os sulcos são de vital importância, pois têm o papel de fazer o escoamento da água, evitando assim o efeito aquaplanagem. Por último, nunca passe nenhum produto para deixar brilho na borracha. Estes são feitos à base de óleos e ceras que podem escorrer para a banda de rodagem e provocar uma queda.
Segundo o site www.moto.com.br, os engenheiros da Honda desenvolveram a CG 150cc Titan 2009 inspirados na CB 600F Hornet, ou teria sido na POP 100?!
"Demorou, mas finalmente a injeção eletrônica de combustível chegou ao veículo mais vendido do Brasil: a Honda CG 150 Titan.
O modelo 2009 ganhou o sistema para atender à terceira fase do Promot, programa de controle de emissões de poluentes por motocicletas, que entra em vigor em janeiro do próximo ano.
Mas não é essa a única novidade da CG. Além de um novo quadro e algumas alterações em sua ciclística e motor, a popular Honda recebeu um novo desenho — da carenagem no farol à rabeta com as setas integradas à lanterna.
Apesar da ansiedade em pilotar a best-seller do Brasil — em 2007 foram vendidas 413.308 unidades da Honda CG 150, contra 269.131 exemplares do carro mais vendido, o VW Gol —, as mudanças estéticas foram tantas que, antes de montar na moto e acordar o motor “injetado”, gastei alguns minutos para analisar o novo design.
Segundo os engenheiros da Honda, a carenagem do farol foi um pedido dos consumidores, que queriam um desenho que lembrasse a CB 600F Hornet. Analisando a carenagem, a Hornet ficou só mesmo na inspiração. A nova Titan 150 lembra mesmo suas “primas” indianas fabricadas pela Hero Honda e deve dividir opiniões. É a máxima “gosto não se discute”, porém a resposta final quem dará é o consumidor nos números de vendas.
Embutido na nova (e polêmica) carenagem estão as setas e também o painel, bastante similar ao anterior com dois mostradores circulares: um com velocímetro e hodômetro e outro com indicador do nível de combustível e luzes de advertência.
Outra mudança foi no desenho e na capacidade do tanque de combustível, agora com melhor encaixe para as pernas do piloto e capacidade para 16,1 litros (contra 14 litros da anterior).
As tampas laterais agora são pintadas em prata fosco, independentemente da cor da moto — a nova Titan está disponível nas cores azul metálico, vermelha, preta e prata metálica. A traseira também é prata fosca com detalhe em preto. Bastante afilada traz as setas integradas à lanterna."
A foto abaixo é da POP 100.
Mais informações técnicas sobre a Titan 2009, acesse o link abaixo.
Difícil crer que seja possível preferir o desconforto de uma motocicleta, onde se fica instavelmente instalado sobre um banquinho minúsculo, tendo que fazer peripécias para manter o equilíbrio e torcendo para que não haja areia na estrada.
Como podem achar bom transportar o passageiro, dito garupa, sem nenhum conforto ou segurança, forçando o coitado a agarrar-se à pança do motociclista, sujeitando ambos a toda sorte de desconfortos, como chuva, ou mesmo aquela "ducha" de água suja jogada pelo carro que passa sobre a poça ao lado, ou de ficarem inalando aquele malcheiroso escapamento dos caminhões em uma avenida movimentada como a marginal Tietê, por exemplo, sem falar da necessidade de se utilizar capas, casacos e capacetes, mesmo naqueles dias de calor intenso.
Isso tudo enquanto convivemos numa época em que os automóveis nos oferecem toda sorte de confortos e itens de segurança.
Ar-condicionado, que permite que você chegue ao trabalho sem estar fedendo e suado; "air bags", barras laterais, cintos de três pontos, etc., que conferem ao passageiro uma segurança mais do que necessária; som ambiente; possibilidade de conversar com os passageiros (OS passageiros...) sem ter que gritar e assim por diante.
Intrigante personagem, esse tal de motociclista.
Apesar de tudo o que disse acima, vejo sempre em seus rostos um estranho e particular sorriso, que não me lembro de haver esboçado quando em meu carro, mesmo gozando de todas as facilidades de que ele dispõe.
Passei, então, a prestar um pouco mais de atenção e percebi que, durante minhas viagens, motociclistas, independente de que máquinas possuíssem, cumprimentavam-se uns aos outros, apesar de aparentemente jamais terem se visto antes daquele fugaz momento, quando se cruzaram em uma dessas estradas da vida. Esquisito...
Prestei mais atenção e descobri que eles freqüentemente se uniam e reuniam, como se fossem amigos de longa data, daqueles que temos tão poucos e de quem gostamos tanto.
Senti a solidariedade que os une. Vi também que, por baixo de muitas daquelas roupas de couro pesadas, faixas na cabeça, luvas, botas, correntes e caveiras, havia pessoas de todos os tipos, incluindo médicos, juízes, advogados, militares, etc. que, naquele momento, em nada faziam lembrar os sisudos, formais e irrepreensíveis profissionais que eram no seu dia a dia.
Descobri até alguns colegas, a quem jamais imaginei ver paramentados tão estranhamente. Muito esquisito... Ao conversar com alguns deles, ouvi dos indizíveis prazeres de se "ganhar a estrada" sobre duas rodas; sobre a sensação deliciosa de se fazer novos amigos por onde se passa; da alegria da redescoberta do prazer da aventura, independente da idade; e da possibilidade de se ser livre e alegre, rompendo barreiras que existem apenas e tão somente em nossas mentes tão acostumadas à mediocridade.
Vi, ouvi e meditei sobre o assunto.
Mudei minha vida...
Maravilhoso personagem, esse tal de motociclista.
Muitas motos eu tive, mas jamais fui um verdadeiro motociclista, erro que, em tempo, trato agora de desfazer. Mais que uma nova moto, a moto dos meus sonhos. Mais que apenas uma moto, o rompimento dos grilhões que a mim impunham o medo e o preconceito e que por tanto tempo me impediram de desfrutar de tantas aventuras e amizades.
Deus sabe o tempo que perdi e as experiências que deixei de vivenciar. Se antes os olhava com estranheza, mesmo sendo proprietário de uma moto (mas não um motociclista), vejo-os agora com profunda admiração e, quando não estou junto, com uma deliciosa pontinha de inveja.
O interessante, é que conheço pessoas que jamais possuíram moto, mas que estão em perfeita sintonia com o ideal motociclista.
Algumas chegam até mesmo a participar de encontros e listas de discussão, não que isto seja imprescindível ou importante. O que importa é a filosofia envolvida.
Hoje, minha esposa e eu, montados em nossos sonhos, planejamos, ainda timidamente, lances cada vez maiores, sempre dispostos a encontrar novos velhos amigos, que certamente nos acolherão de braços abertos.
Talvez, com um pouco de sorte, encontremos algum motorista que, em seu automóvel, note e ache estranho aquele personagem que, passando em uma motocicleta, com o vento no rosto, ainda que sob chuva ou frio, mostre-se alheio a tudo e feliz, exibindo um largo e incompreensível sorriso estampado no rosto.
Quem sabe ganhemos, então, mais um irmão motociclista para o nosso grupo.
Classificam-se as infrações descritas no CTB, em administrativas, civis e penais. As infrações penais, resultantes de ação delituosa, estão sujeitas às regras gerais do Código Penal e seu processamento pelo Código de Processo Penal. O infrator, além das penalidades impostas administrativamente pela autoridade de trânsito, será submetido ao processo judicial, que, julgado culpado, a pena poderá ser prestação de serviços à comunidade, multa, suspensão do direito de dirigir e até detenção.
Casos mais freqüentes, compreendem o dirigir sem habilitação, Alcoolizado ou trafegar em velocidade incompatível com a segurança da via, nas proximidades de escolas, gerando perigo de dano, cuja pena poderá ser de detenção de seis meses a um ano, além de eventual ajuizamento de ação civil para reparar prejuízos a terceiros.
A “velha” Honda CG 150 Titan ESD enfrenta a “novata” Dafra Speed 150. Confira o comparativo entre os modelos, que juntos já venderam 376.406 unidades nos nove meses do ano .
Texto: Arthur Caldeira/Agência INFOMOTO - FOTOS: Caio Mattos/Agência INFOMOTO
Além do preço bem mais em conta, a Speed 150 tem a áurea de novidade. Muitos proprietários também apontam o design mais moderno como uma das qualidades do modelo da Dafra. Sem falar que, em função do menor número de vendas, a Dafra Speed 150 ainda não é tão visada pelos “amigos do alheio”. Já que um dos grandes problemas da Honda CG 150 Titan é o alto índice de furtos e roubos.
Cada uma tem suas vantagens e desvantagens. Se a Speed 150 é mais barata, ao mesmo tempo tem maior consumo de combustível. Porém, as peças de reposição originais da Dafra são mais baratas. A CG 150 por ser o veículo mais vendido do Brasil, também oferece diversas peças paralelas de reposição. Mas também significa que milhões de motociclistas terão uma moto igual a sua e consequentemente ela pode ser cobiçada para ser desmanchada e vendida em partes. É o velho duelo de geração: tradição versus novidade.
FICHAS TÉCNICAS
Dafra Speed 150 Motor : OHV, monocilíndrico, 4 tempos, arrefecido a ar Capacidade 149,4 cm³ Potência máxima 13,2 cv a 7.700 rpm Torque máximo 1,31 kgf.m a 7.000 rpm Câmbio 5 marchas Partida Elétrica e a pedal Transmissão final por corrente Alimentação Carburador Comprimento x Largura x Altura 1.980 x 735 x 1.112 mm Distância entre eixos 1.320 mm Altura do assento não informado Peso a seco 155 kg Suspensão dianteira Garfo Telescópico com 120 mm de curso Suspensão traseira Braço oscilante com duplo amortecimento com 75 mm de curso Freio dianteiro Disco Freio traseiro Tambor Pneu dianteiro Pirelli City Demon 2.75-18 Pneu traseiro Pirelli City Demon 90/90-18 Tanque de combustível 15 litros Cores Amarela, Prata, Preta e Vermelha Preço R$ 4.990,00 (Preço público sugerido)
Honda CG 150 Titan Motor : OHC, monocilíndrico, 4 tempos, arrefecido a ar Capacidade 149,2 cm³ Potência máxima 14,2 cv a 8.000 rpm Torque máximo 1,35 kgf.m a 6.500 rpm Câmbio 5 marchas Partida Elétrica Transmissão final por corrente Alimentação Carburador Comprimento x Largura x Altura 2.002 x 743 x 1.085 mm Distância entre eixos 1.323 mm Altura do assento 792 mm Peso a seco 121 kg Suspensão dianteira Garfo Telescópico com 130 mm de curso Suspensão traseira Braço oscilante com duplo amortecimento com 101 mm de curso Freio dianteiro Disco de 240 mm de diâmetro Freio traseiro Tambor com 130 mm de diâmetro Pneu dianteiro Pirelli City Demon 80/100-18 Pneu traseiro Pirelli City Demon 90/90-18 Tanque de combustível 14 litros Cores Azul, Prata, Preta e Vermelha Preço R$ 6.679,00 (Preço público sugerido)
Por Emerson Paredes – Presidente do Moto Clube Central do Paraná
Ser motociclista não significa simplesmente possuir uma motocicleta.
Pilotar uma moto não te credencia como motociclista.
Para ser um motociclista, não basta ter um capacete e uma jaqueta de couro.
Uma roupa de couro sintético, uma bota de grife e uma moto potente e barulhenta não te credenciam como motociclista.
Existem certos regulamentos que não estão escritos mas existem no bom senso de todo motociclista.
SER MOTOCICLISTA.
É ser solidário com os companheiros;
É saber a hora de agradar e a hora de calar;
É olhar para um companheiro e saber entender seus problemas;
É ter sensibilidade para sentir o vento roçar seu rosto quando em baixa velocidade;
É ser acariciado pela brisa e saber que Deus existe e te protege;
É saber que está sendo aguardado pelos companheiros sem estar com a carteira cheia de dinheiro;
É saber a hora de calar seus impulsos de criticar os atos de quem faz, porque você não teve iniciativa para fazer o que está sendo feito, mesmo que precariamente;
É sentir o prazer de compartilhar os problemas dos motociclistas e apresentar soluções;
É parar em um semáforo, olhar para o lado e cumprimentar o Moto Boy que está humildemente admirando tua linda e potente motocicleta;
Tenha certeza que neste momento você está sendo admirado e não existe inveja;
Nas estradas ou na cidade, são os Moto Boys que sempre nos auxiliam quando nossas lindas e potentes motocas nos deixam na mão. Um Moto Boy sente prazer em te ajudar.. Você, que quando vê um companheiro parado, acelera e olha para o outro lado, porque é arrogante e não quer perder tempo. (E se considera motociclista?).
Quando você cumprimentar o motociclista que está ao seu lado, sem conhecê-lo, independente da cilindrada, você será um motociclista (tem que ser por prazer e não por obrigação).
Quando você sentir que um motociclista está em dificuldade e você parar para ajudá-lo, você será um motociclista.
Para ostentar um colete e ser um motociclista escudado, não basta simplesmente juntar meia dúzia de motoqueiros e mandar bordar um emblema ou comprar os coletes prontos nas barracas de ofertas em moto encontros. Nestes têrmos os Moto Clubes estão surgindo como ervas daninhas sem controle. O principal é ser solidário, conhecer profundamente a filosofia dos motociclistas veteranos e participar sutilmente, sem fazer escândalos para ser notado.
Quando você conseguir chegar com tua potente motocicleta (com escapamento aberto e barulhento), em uma roda de amigos e aliviar o acelerador para não interromper a conversa deles, você será um motociclista. Enquanto isto for impossível, você será simplesmente um jacú encima de uma moto. Um proprietário de uma moto grande.
Acelerar uma motocicleta para chamar a atenção das pessoas é o mesmo que um bóia fria batendo em sua marmita para chamar a atenção de seus superiores, um jacú, um marmiteiro.
O Blog Arapongas Moto Club entrevista o Kansero José Grillo, motociclista que se preocupa com a sua moto e sua família, confira na íntegra a entrevista.
ARAPONGAS MOTO CLUB: Quanto tempo você tem suas Dafra Kansas 150cc?
GRILLO: A quase quatro meses.
AMC: O que fez você escolher uma Kansas 150cc?
G: Não tenho muita experiência com motos, a baixa cilindrada, o modelo custom e o preço foram fatores determinantes.
AMC: Você já fez alguma viagem com ela? Para onde foi? Quantos quilômetros percorridos?
G: Ainda não, ainda estou amaciando o motor, estou com apenas 300km rodados, mas pretendo ir até Natal-RN.
AMC: Você pretende realizar novas viagens? Se sim, para onde?
G: Resposta acima....
AMC: Você demorou quanto tempo para equipar sua motocicleta?
G: Eu comecei a equipar a Solanja antes mesmo de pegá-la na loja, já havia comprado o sissybar e as plataformas, mas ainda não acabei, tem sempre alguma coisinha faltando.
AMC: Quais os acessórios que você colocou na sua Kansas?
G: Eu coloquei o protetor de motor, plataformas, sissybar, farol xenon, bolha, alforges, troquei o escapamento, retirei a grelha, dei um reforço na espuma dos bancos e forrei com couro e mais alguns enfeites.
AMC: Qual foi o acessório mais barato e qual foi o mais caro?
G: O mais barato foram os parafusos em forma de águia, para a fixação da placa da moto e o mais caro foi o escapamento da Roncar.
AMC: Qual o relacionamento que você tem com a sua motocicleta e com a sua família?
G: A Solanja faz parte da família, minhas filhas são apaixonadas por ela.
AMC: O que você me diz sobre pessoal que soltam pipa utilizando cerol?
G: Eu confesso que na minha época de menino soltava pipa com cerol, morava em um bairro afastado de periferia e na época o número de motos não se comparava ao número de hoje.
Eu acredito que estas pessoas não tem idéia da arma que tem nas mãos, falta o governo fazer uma campanha séria que alcance estas pessoas e que as faça se conscientizar do perigo.
AMC: De um recado para todos os motociclistas que acompanham diariamente o Blog Arapongas Moto Club:
G: Não descuidem da segurança e vivam o prazer e a liberdade que a moto proporciona.