quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Você conhece a Dafra Motos?!

Uma empresa brasileira, jovem e que cada vez mais conquista espaço de destaque entre as principais fabricantes de motocicletas do País. A DAFRA Motos foi criada em 2008 pelo Grupo Itavema, o maior grupo de concessionárias de automóveis da América Latina, que possui mais de 30 anos de história no Brasil e hoje conta com empresas em diferentes segmentos, como transporte rodoviário, corretora de seguros e indústrias de embalagens plásticas.

Para atender o mercado nacional, a DAFRA construiu no Pólo Industrial de Manaus (AM) uma unidade fabril que possui 170 mil m2 de terreno, sendo 35 mil m2 de área construída. A fábrica conta atualmente com mais de 500 funcionários e capacidade produtiva anual de 200 mil motocicletas.

A linha de produtos da marca brasileira é formada por motocicletas entre 100cc e 300cc, além do ciclomotor Super 50. A categoria street é representada pelos modelos Super 100, Speed 150 e Apache RTR 150, enquanto o de scooters conta com as motocicletas Smart 125, Laser 150 e Citycom 300i. Para o segmento CUB, a DAFRA oferece a ZIG e para os amantes das motocicletas de estilo custom, está disponível a Kansas 150.

PARCERIAS GLOBAIS

Desde 2009, a DAFRA vem estabelecendo parcerias estratégicas globais com grandes fabricantes de motocicletas internacionais, como BMW Motorrad, Haojue, SYM e TVS Motor Company.

Em comum essas empresas possuem características extremamente importantes, como qualidade do produto, diferencial tecnológico em relação aos modelos e processos de fabricação, excelência em desenvolvimento e grande experiência no segmento de duas rodas. Além disso, tanto Haojue quanto TVS estão entre as líderes mundiais em vendas e produção de motocicletas, enquanto a BMW é reconhecida internacionalmente por seus produtos premium e de alto nível tecnológico e a SYM tem forte atuação em importantes mercados, como Ásia, Europa e Estados Unidos.

As parcerias prevêem não só a fabricação de produtos na Unidade de Manaus, mas incluem a transferência de conhecimento e tecnologia à DAFRA e a seus colaboradores, diretamente envolvidos no processo, e o desenvolvimento conjunto de modelos com foco total no consumidor brasileiro. Essa estratégia adotada pela empresa possibilita que suas equipes tenham acesso a um alto nível tecnológico e aprofundado conhecimento do segmento de duas rodas, o que permite à DAFRA competir com marcas tradicionais no País e alcançar um patamar de competitividade realmente forte.

LABORATÓRIO DE CONTROLE DE EMISSÕES DE POLUENTES E ANÁLISES EXPERIMENTAIS

Em 2009, a DAFRA inaugurou em seu complexo industrial um Laboratório de Controle de Emissões de Poluentes e Análises Experimentais, que recebeu mais de R$ 8 milhões de investimentos e possui área total de 4,7 mil m2 (2 mil m2 de área construída).

Considerado o mais moderno da América Latina, o laboratório da DAFRA permite à área de engenharia da empresa desenvolver inovações tecnológicas e know-how próprios e, num futuro próximo, vai possibilitar o registro de novas patentes.

O local reúne equipamentos de última geração para realizar análises estruturais, de vibrações, testes conceituais e de desgaste e estudos sobre emissões de gases. Conta, por exemplo, com dinamômetros de potência, de chassi e de emissões, acelerômetro e outros aparelhos para simulação de condições de pilotagem. Durante os testes as motocicletas, conectadas a computadores, são submetidas a esforços correspondentes aos que poderiam sofrer em diversas condições de condução, como variações de velocidade, temperatura, inclinação e relevo. Relatórios gerados a partir das análises permitem aos engenheiros da DAFRA verificar as implementações necessárias para a obtenção do melhor desempenho em cada situação.

Além de contar com seu próprio laboratório de controle de emissões, a DAFRA desenvolveu em 2010 uma Sala Limpa (Clean Room) para a produção de motores de alta performance. Criada a partir da parceria com a TVS Motor Company, uma das maiores fabricantes de motocicletas da Índia e do mundo, a Sala Limpa da fábrica de Manaus é um ambiente controlado e utilizado para a fabricação de motores de alto rendimento e durabilidade. Única dessa natureza no Brasil no segmento de duas rodas, foi construída a partir um conceito de tecnologia de referência mundial, utilizando as melhores práticas na fabricação de motores de elevado nível tecnológico.

INICIATIVAS AMBIENTAIS

A DAFRA adota iniciativas relacionadas à gestão ambiental e à questão da sustentabilidade em seu complexo industrial, como uma Estação de Tratamento de Efluente Sanitário e uma Central de Coleta Seletiva.

A Estação de Tratamento de Efluentes Sanitários, por exemplo, recebe todo o efluente gerado pelas caixas de gordura do restaurante e dos banheiros e vestiários da Unidade. Periodicamente esse efluente é coletado e analisado por um laboratório externo, levando a geração de um laudo que, posteriormente, é encaminhado ao Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas – IPAAM, para comprovar a qualidade do tratamento efetuado pela DAFRA.

Já a Central de Coleta Seletiva da fábrica recebe, separa, prensa e encaminha para reciclagem, co-processamento ou reaproveitamento 81,5% dos resíduos gerados na Unidade. Materiais como papelão são prensados e utilizados na fabricação de papelão reciclado, o ferro é prensado e enviado para reciclagem, enquanto o plástico segue para uma empresa parceira onde, após reciclagem, é transformado em sacolas plásticas. O óleo contaminado passa por um processo chamado de re-refino em uma empresa especializada e licenciada para esta atividade. O resíduo de Serviço de Saúde (ambulatório) é incinerado também por uma empresa licenciada.

Ainda falando sobre destinação correta de materiais, em 2009 a DAFRA firmou parceria com a Associação dos Ceramistas do Estado do Amazonas (ACERAM), localizada na cidade de Iranduba (a 25 quilômetros de Manaus), conhecido pólo industrial cerâmico e de olaria da região.

O acordo envolve a reciclagem de madeira, originária das embalagens de componentes recebidos pela empresa, que é periodicamente doada pela DAFRA para a CERAM servindo para alimentação de fornos na produção de tijolos, blocos e telhas.

BMW F 800R será produzida em Manaus


A BMW F 800R será montada em Manaus e terá seu preço final abaixo dos R$ 38 mil. Mediante o crescimento acelerado das vendas no Brasil, a fábrica quer ampliar sua rede de concessionárias e aumentar o número de modelos comercializados. Hoje a BMW detém 9% do mercado nacional de motos acima de 500cc. A Naked F 800R chega com a promessa de agradar aos brasileiros com motor bicilíndrico que oferece 87 CV de potência e freios ABS.

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Virago - Um belo passeio

Gostei muito desse vídeo, tanto pela alta resolução e também por ter sido filmado sem tremer muito!

Clones chineses


No fórum PN (Pequenas Notáveis), abriu-se uma discução muito interessante, que não envolve apenas o mundo das duas rodas, e sim uma questão econômica mundial e de cultura.

Fabricantes de motociletas e também de automóveis são acusados constantemente por "clonar" modelos de motos de outros fabricantes, abaixo coloquei as minhas postagens do fórum:

"Vocês acham que a Honda é ingenua para não processar esses fabricantes!? hahahaha :lol: Um moto dessa ai não custa mais que R$ 5.000,00 para o consumidor final, para o fabricante é quase de graça, a Honda, como ela não é bobo nem nada, compra esses projetos barator, colam um adesivo escrito Honda, e tem motoboy metido a motociclista que fala que Honda é Honda, a moto do brasileiro!!! E o pior, paga R$ 7.000,00 em uma moto dessa!!!! HAHAHAHAHAHAHA"

Mais adiante:

"O que foi que eu disse de errado?! Não disse nada de errado, não retiro uma ( , ) do que falei, esse processo é natural da economia. Por que empresas grandes vão se preocupar em gastar milhões em pesquisas para produzir pequenas motos?! Se é possível conseguir mão de obra, braçal e intelectual, em países como a China e Índia paganado pouco e causando o mesmo efeito?! É uma questão de economia!!! Não critico nenhuma marca, elas estão é mais que certas!!! Viva a Economia de Mercado!!! :clap: Motos da honda, suzuki e yamaha, só são verdadeiramente genuínos em sua origem quando a cilindrada aumenta!!! Um exemplo de motocileta de baixa cilindrada que realmente é fabricada e projetada pela sua 'marca' é a nossa desejada austriaca KTM!!! Pessoal, não quero criar clima pesado aqui, só estou dando um parecer global do mundo duas rodas, eu fiz um trabalho sobre isso na faculdade e fui muito bem comentado!!! Sou estudante de Economia. Peço desculpas a quem eu acabei ofendendo!!"

Logo depois:

"Relaxa amigão!!! Não sei os outros temas, só sei que moto é um assunto que não se deve brigar, e sim rir, contar causos e causos, curiosidades e experiências. Acredito que todos aqui no PN pensam assim, moto é uma paixão, ta feliz = ta valendo!! Tudo resolvido!!! heehehe :clap:"

O moderador global fechou com chave de ouro:

"Tem um casop de um empresário europeu que se associou com um chinês pra fabricarem carros na China. O europeu desenvolveu o projeto e começaram a montar a fábrica. Para surpresa dele, o sócio chinês montou outra fábrica do lado pra fazer o mesmo carro, mas com outro nome. O empresário foi fazer uma denuncia pro governo Chinês e teve como resposta que havia cliente pra todo mundo. Que ele não deixaria de vender mais carro por causa da outra fábrica do seu sócio. Então, ficou tudo como está. Então, qualquer um que for fabricar moto na China, com certeza vai ter seu produto clonado. Mas deixam de fabricar lá? Nunca...pois ainda lucram muito fabricando lá."

Rota 60 anos - Saudosos Idosos

Quem disse que a melhor idade não pode ser feliz com uma motocicleta?!
Esse vídeo abaixo é um pequeno documentário sobre senhores e senhoras que amam andar de moto!

Clube Virago



www.clubevirago.com

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Elas dizem sim!

Mulheres habilitadas a pilotar motocicletas já passam dos 2 milhões, revela dados do Denatran.

Não pense que se trata de uma nova revolução sexual. O título acima se refere à atitude das mulheres perante a motocicleta. Cada vez mais elas estão trocando a garupa pelo guidão. Ou mesmo os ônibus lotados e o trânsito engarrafado por um veículo que as leve com rapidez e a um baixo custo ao destino. Prova disso são os dados dos condutores habilitados por categoria e sexo, tabulados pelo Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) no ano passado.

As estatísticas revelam que, até dezembro de 2007, já existiam 2 137 286 mulheres habilitadas a pilotar motocicletas em todo o Brasil. O que representa o total de 17,3 % do universo de 12 296 681 mulheres condutoras de veículos automotores no país. Apesar de representativo, não é possível determinar se o número de mulheres habilitadas na categoria A cresceu nos últimos anos, pois o Denatran não fazia o cruzamento de dados entre categorias e sexo até 2006. Porém, o perfil dos compradores de motocicletas divulgado pela Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares) indica que o número de mulheres que trocaram a garupa pelo guidão tem aumentado.

De acordo com a Abraciclo, em 1996, 16% dos compradores de motocicletas novas eram do sexo feminino. Dez anos depois, em 2006, esse percentual chegou a 24%. Levando-se em conta que, em 1996, as vendas ao mercado interno foram de 275 668 e uma década depois o número ultrapassou 1,28 milhão de motos vendidas, é possível perceber que as mulheres estão superando os preconceitos e se “aventurando” sobre duas rodas.

Embora os dados dos compradores de motocicletas em 2007 ainda não tenham sido completamente tabulados, Moacyr Alberto Paes, diretor-executivo da Abraciclo, adianta que o proporcionalmente não mudou muito. “Percentualmente não houve grande alteração, mas se levarmos em consideração que, no ano passado, foram vendidas cerca de 2 milhões de motos, podemos afirmar que o número absoluto de mulheres que compraram motos novas aumentou bastante”, explica.

Um bom exemplo de novas condutoras é a assistente administrativa Elaine de Fátima Pereira dos Santos, de 26 anos. Funcionária da Honda Serviços Financeiros, a jovem aproveitou uma promoção e adquiriu uma Honda Pop 100 em abril do ano passado. “Sempre quis pilotar moto. Quando comecei a trabalhar na Honda, atiçou minha vontade”, diz ela, que roda todos os dias 30 km entre sua casa, no Jardim Santa Cruz, em São Paulo, até a sede da empresa, no Morumbi. Como primeira vantagem da moto, Elaine aponta a economia de tempo.

Outro fator que a fez trocar o carro pelas duas rodas foi o bolso. “Antes gastava cerca de R$ 10 por dia com gasolina para vir de carro. Agora, gasto R$ 8 por semana com minha Pop”, comemora a jovem motociclista. Já a estudante de fisioterapia Andréia Alvarez, de 30 anos, encontrou no scooter Suzuki Burgman AN 125 um meio prático para conciliar as tarefas do dia-a-dia de dona de casa com os estudos.

“Com o scooter, consigo chegar a tempo às aulas à noite, pois todo dia tenho de buscar minhas filhas na escola”, conta ela, que mora no Jardim São Paulo e estuda em Santana, ambos na zona norte da capital paulista. Casada com o motociclista Sérgio, proprietário de uma Honda Valkyrie, Andréia sempre quis aprender a pilotar. No Natal de 2006, ganhou do marido o scooter de 125cm3. “Dei umas voltas, gostei e fui tirar minha carteira de habilitação. Adorei pilotar”, diz ela, que agora também possui uma Kawasaki ZX-11, usada em viagens com Sérgio. Mas o que conquistou mesmo a estudante foi a praticidade do veículo. “Não preciso me preocupar em encontrar vaga para estacionar. Ele cabe em qualquer lugar”, revela.

Andréia conta que suas colegas se encantaram com seu scooter e agora virou moda na sua classe.tabulados, Moacyr Alberto Paes, diretor-executivo da Abraciclo, adianta que o proporcionalmente não mudou muito. “Percentualmente não houve grande alteração, mas se levarmos em consideração que, no ano passado, foram vendidas cerca de 2 milhões de motos, podemos afirmar que o número absoluto de mulheres que compraram motos novas aumentou bastante”, explica.

(Matéria publicada na edição nº 124 da MOTOCICLISMO MAGAZINE, de abril de 2008)